Por iniciativa da UTAD (Projecto de animação sócio-cultural do Pólo de Chaves) em parceria com a Associação de Fotografia e Gravura Lumbudus, propôs-se um desafio a estes últimos de abordarem o fotojornalismo e a fotografia documental. O desafio foi acompanhar a jornalista profissional Sandra Pereira do Jornal "A Voz de Chaves" numa reportagem sobre o despovoamento e envelhecimento rurais.
As áreas geográficas abarcaram a freguesia de S. Vicente da Raia
e respectivas aldeias (S. Vicente da Raia, Segirei, Aveleda e Orjais) em Plena Zona de Proteção Especial ao Parque de Montesinho/Nogueira. Tivemos a grata companhia do presidente da junta, o senhor Antenor dos Anjos.
Passamos por Segirei, uma aldeia fronteiriça com cerca de vinte habitantes, antiga rota de contrabando e que perdeu vigor após a abertura das fronteiras.
Seguimos para Aveleda uma pequena aldeia com cerca de 17 habitantes numa faixa etária entre os 27 e os 80 anos.
E por Orjães, outra aldeia com cerca de 20 habitantes.
A escassez de habitantes e a curva de idades a tender para a direita, ou seja, a velhice a predominar depara-se com uma realidade assustadora, a tendência para o desaparecimento destas belas aldeias.
Grande parte da população ativa partiu ou para outras aldeias ou cidades ou mesmo para fora do país à procura de uma vida mais digna com um ganha pão. Os que ficaram já há muito que se resignaram ao abandono a que foram votados. De salientar em S. Vicente da Raia a construção de um lar para acolher os idosos.
Embora se queixem da solidão, da falta de uma companhia para terem dois dedos de conversa ou jogar às cartas ou da falta de um supermercado ou de um médico perto é raro ver alguém com um gesto de revolta.
É de lamentar ver dasaparecer um património cultural e arquitetónico, pela degradação dos edifícios, pelo desaparecimento das pessoas e pelo desprezo de todos nós.
e respectivas aldeias (S. Vicente da Raia, Segirei, Aveleda e Orjais) em Plena Zona de Proteção Especial ao Parque de Montesinho/Nogueira. Tivemos a grata companhia do presidente da junta, o senhor Antenor dos Anjos.
Passamos por Segirei, uma aldeia fronteiriça com cerca de vinte habitantes, antiga rota de contrabando e que perdeu vigor após a abertura das fronteiras.
Seguimos para Aveleda uma pequena aldeia com cerca de 17 habitantes numa faixa etária entre os 27 e os 80 anos.
E por Orjães, outra aldeia com cerca de 20 habitantes.
A escassez de habitantes e a curva de idades a tender para a direita, ou seja, a velhice a predominar depara-se com uma realidade assustadora, a tendência para o desaparecimento destas belas aldeias.
Grande parte da população ativa partiu ou para outras aldeias ou cidades ou mesmo para fora do país à procura de uma vida mais digna com um ganha pão. Os que ficaram já há muito que se resignaram ao abandono a que foram votados. De salientar em S. Vicente da Raia a construção de um lar para acolher os idosos.
Embora se queixem da solidão, da falta de uma companhia para terem dois dedos de conversa ou jogar às cartas ou da falta de um supermercado ou de um médico perto é raro ver alguém com um gesto de revolta.
É de lamentar ver dasaparecer um património cultural e arquitetónico, pela degradação dos edifícios, pelo desaparecimento das pessoas e pelo desprezo de todos nós.
Um interessante mosaico de fotografias que avivam memórias, aumentam saudades e nos incitam a falar cada vez mais da NOSSA TERRA.
ResponderEliminarLuís da Granginha