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terça-feira, 9 de setembro de 2025

Visita Guiada às Terras e História do Couto Mixto








 A 6 de Setembro de 2025 o Grupo Cultural Aquae Flaviae organizou mais uma Visita Guiada desta feita à antiga Região do Couto Mixto. Estes denominados Povos Promíscuos que existiram desde 868-1143 em que se fundaram os 2 Reinos até 1864 onde os 2 Reinos (condado Portucalense  e reino de Leão) decidiram definir as fronteiras atuais. Linhas essas que até "traçavam" casas e outros edifícios. Estes Povos podiam optar pela sua nacionalidade, estavam isentos de impostos e outros pormenores que facilitavam o contrabando.



Iniciamos em Soutelinho da Raia, com a Igreja de Santo António que serviu de moeda de troca na extinção do referido Couto:

 
Igreja de Santo António
     
       




  • Com frescos alusivos a temas pagãos e religiosos:






Ao lado da Igreja encontra-se um edifício religioso interessante:



Igreja dos Desamparados







Uma povoação que para manter o interesse histórico construiu o Centro Histórico  do Couto Mixto.

Ainda existente o Marco Fronteiriço :






Dirigiu-se depois à povoação de Santiago de Rubiás já na vizinha Galiza, centro geográfico desta área do Couto Mixto. Visitou-se o Centro Interpretativo.


Dirigiu-se de seguida à Igreja de Santiago, já na vizinha Galiza


Igreja de Santiago

onde está depositada a Arca das três Chaves, cada uma guardada por um juíz diferente eleito pelo povo. Aí residiam os documentos relativos à administração do Couto Mixto.



Com os altares ricamente decorados:

                         








No exterior encontra-se representado o último Juíz que exerceu as suas funções, precisamente no local onde as funções eram exercidas.



Na povoação de Rubiás ainda se conseguiu enxergar o Caminho Previligiado que terminava em Tourém:


 



Detalhes de uma povoação que , entre várias, faz o possível pela preservação desta zona histórica:











Com a ajuda preciosa de gentes locais estudiosos na matéria:
















E por fim como é da praxe retemperou-se as forças em Vilar de Perdizes.

       

©Lamartine Dias